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Projeto disponibiliza materiais históricos do cais do valongo, no rio

Dinael Monteiro
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© Tomaz Silva/Agência Brasil

Iniciativa da Justiça Federal lança luz sobre a história do Cais do Valongo, no Rio de Janeiro, com o projeto “Valongo: Justiça pela Memória do Cais”. O objetivo é tornar acessível ao público amplo material informativo sobre este local de grande importância histórica, situado na zona portuária da cidade.

O Cais do Valongo é reconhecido como o maior porto de desembarque de escravizados do mundo, tendo recebido mais de meio milhão de africanos escravizados. A importância do cais é tamanha que ele foi declarado patrimônio histórico-cultural afro-brasileiro, essencial à formação da identidade nacional.

O projeto disponibiliza o livro e a galeria digital “Valongo: Justiça pela Memória do Cais” em seu site oficial. A galeria apresenta aquarelas criadas por uma servidora do Conselho da Justiça Federal (CJF), que, juntamente com textos históricos, convida à reflexão sobre o período escravocrata e a necessidade de reparação histórica.

O livro detalha a história do Cais do Valongo, desde sua construção em 1811 até o reconhecimento como Patrimônio Mundial da Unesco em 2017. O material reúne pesquisas históricas, documentação arqueológica, análises culturais e reflexões sobre justiça, memória e reparação. O livro completo está disponível para download no site do projeto.

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Complementando a iniciativa, um podcast composto por três episódios traz entrevistas com historiadores, antropólogos e representantes de diversas instituições, como a Procuradoria-Geral da República, o Instituto Cultural Palmares, a Defensoria Pública da União e o Instituto dos Pretos Novos. A série aprofunda a narrativa sobre a escravização no Brasil e o papel do Judiciário no combate às desigualdades históricas.

Além do conteúdo digital, o projeto conta com uma exposição na Galeria Cela do Centro Cultural Justiça Federal (CCJF), no centro do Rio de Janeiro, aberta ao público de 20 de novembro a 19 de dezembro, com entrada gratuita.

O projeto foi lançado com um evento que incluiu uma aula magna sobre a memória da escravização, ministrada por juristas e historiadores, além de palestras e conferências sobre o impacto do protocolo para julgamento com perspectiva racial e o papel da Justiça Federal na preservação da memória e garantia de reparação.

O Cais do Valongo, redescoberto em 2011, é um símbolo de dor, resistência e memória, além de ser um importante marco para a consciência coletiva. Em 2025, foi sancionada uma lei que reforçou o status do Cais do Valongo como patrimônio histórico-cultural afro-brasileiro essencial à identidade nacional.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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