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Marina silva reconhece avanços na cop30, mas aponta desafios persistentes

Dinael Monteiro
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© Bruno Peres/Agência Brasil

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, enfatizou as conquistas obtidas durante a COP30, sediada em Belém desde o início de novembro, ao mesmo tempo em que reconheceu a necessidade de superar obstáculos remanescentes. Em um discurso proferido na plenária de encerramento do evento, no último sábado, dia 22, a ministra avaliou o progresso como “modesto”.

O discurso da ministra foi recebido com grande emoção e aplausos de pé por cerca de dois minutos. Marina Silva convidou os presentes a refletirem sobre suas próprias perspectivas na época da Rio 92, destacando a importância da persistência no enfrentamento das mudanças climáticas. “Ainda estamos aqui. E que sigamos persistindo no compromisso de empreender a jornada necessária para superar nossas diferenças e contradições no urgente enfrentamento da mudança do clima”, afirmou.

A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, conhecida como Eco92, marcou o lançamento do primeiro tratado visando a cooperação internacional para enfrentar o aquecimento global e a crise climática.

A presidência brasileira da COP30 alcançou um acordo climático que visa aumentar o financiamento para nações em desenvolvimento que enfrentam os impactos do aquecimento global. No entanto, o acordo não menciona os combustíveis fósseis, considerados os principais impulsionadores do problema. “Em que pese ainda não ter sido possível o consenso para que esse fundamental chamado entrasse entre as decisões dessa COP, tenho certeza de que o apoio que recebeu de muitas partes da sociedade fortalece o compromisso da atual presidência”, declarou a ministra.

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Marina Silva ressaltou que esta edição da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima representou avanços significativos. “Demos um passo relevante no reconhecimento do papel dos povos indígenas, comunidades tradicionais e afrodescendentes. Transição justa ganhou corpo e voz na presença desses segmentos”, afirmou.

Outro ponto destacado foi o lançamento do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), descrito como um mecanismo inovador que valoriza aqueles que conservam e mantêm as florestas tropicais.

A ministra também mencionou o texto do Mutirão Global, que, segundo ela, abriu “uma porta importante para o avanço da adaptação com o compromisso dos países desenvolvidos de triplicar o financiamento até 2035”.

Além disso, ressaltou que “Cento e vinte e duas partes apresentaram suas contribuições nacionalmente determinadas com compromissos em reduzir emissões até 2035. Faltam outras partes, mas esses resultados são ganhos fundamentais para o multilateralismo climático”.

A Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) é um plano de ação climática submetido por cada país à Organização das Nações Unidas (ONU), detalhando os compromissos para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e se adaptar às mudanças climáticas.

“Muito obrigada por visitarem a nossa casa, o coração do planeta. Talvez não tenhamos recebido como vocês merecem, mas recebemos da forma como nós achamos que é o nosso gesto de amor à humanidade e ao equilíbrio do planeta”, concluiu a ministra.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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