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Vereadora denuncia violência política de gênero em câmara municipal gaúcha

Dinael Monteiro
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© Joédson Alves/Agência Brasil

A vereadora Helen Cabral (PT), de Santa Maria, Rio Grande do Sul, denunciou ter sido vítima de violência política de gênero durante sessão plenária na Câmara Municipal. O incidente ocorreu na última terça-feira, enquanto a vereadora discursava sobre a possível falta de transparência do Executivo e defendia os direitos dos servidores públicos em relação ao projeto de parcelamento do 13º salário.

Segundo Helen Cabral, a agressão partiu do vereador Tony Oliveira, da base do governo, que teria abandonado o debate democrático e partido para cima dela de forma violenta, em uma clara tentativa de intimidação. Em nota, a vereadora classificou o ataque como “misógino” e o “mais grave ato de violência política de gênero já sofrido pela vereadora dentro da Câmara”.

A vereadora acredita que a agressão não foi motivada por divergências de ideias, mas sim pelo fato de ser mulher ocupando um espaço de poder. Ela ressaltou que o episódio aconteceu durante a 5ª Semana Municipal de Não Violência Contra a Mulher, uma lei de sua autoria, e em um momento em que participa do Festival Movimento Mulheres em Luta (MEL), que debate a violência política de gênero contra mulheres parlamentares.

Em um vídeo publicado em suas redes sociais, Helen Cabral questionou a presidência da Câmara sobre as medidas que seriam tomadas em relação à violência sofrida. Ela enfatizou que a violência de gênero é crime e exigiu providências para que situações como essa não se repitam.

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A vereadora informou que está tomando todas as medidas institucionais e legais cabíveis, incluindo a comunicação à Mesa Diretora e o registro de um Boletim de Ocorrência na Delegacia da Mulher, para que o agressor seja responsabilizado.

Até o momento, a Câmara Municipal de Santa Maria não se manifestou sobre o ocorrido.

Em resposta, o vereador Tony Oliveira gravou um vídeo pedindo desculpas pelo que chamou de “exaltação firme” na Câmara. Ele alega que os partidos de esquerda estão disseminando narrativas mentirosas e o acusando de agressão sem fundamento. Segundo Oliveira, em nenhum momento ele ameaçou ou agrediu alguém. Ele afirma que o debate acalorado começou quando ele questionou a derrubada do quórum em votação anterior e que, ao ser ofendido, se defendeu, mas sem usar palavras de baixo calão. O vereador informou que entrará com um pedido de cassação contra a vereadora Helen Cabral e outros vereadores e assessores que o teriam ofendido no Conselho de Ética.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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