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Polícia prende em Brasília o empresário “Marujo”, último acusado da chacina no Vale do Jari

Com a captura de José Edno Alves de Oliveira, todos os nove investigados pelo crime brutal que vitimou oito garimpeiros estão sob custódia.

Dinael Monteiro
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O empresário amapaense José Edno Alves de Oliveira, de 46 anos, conhecido como “Marujo”, foi preso na noite de sábado (16), em Brasília (DF). A captura foi resultado de uma operação conjunta entre a Polícia Civil do Amapá, a Polícia Civil de Goiás e o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

“Marujo” tinha mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça e era apontado como um dos principais suspeitos de envolvimento na chacina que matou oito garimpeiros no Vale do Jari, região de fronteira entre o Amapá e o Pará.

De acordo com as investigações, o crime foi motivado por disputas no garimpo ilegal e cometido de forma extremamente violenta. As vítimas teriam sido executadas, mutiladas e jogadas em duplas no Rio Jari, numa tentativa de dificultar a identificação e o resgate dos corpos.

Todos os suspeitos estão presos

Com a prisão de “Marujo”, todos os nove investigados pela chacina encontram-se sob custódia. Entre eles estão policiais militares, um guarda civil e garimpeiros:

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  • SGT PM Douglas Vital Carvalho – admitido em 2010, 15 anos de serviço

  • SD PM Matheus Cardoso de Souza – admitido em dezembro de 2023

  • SD PM José Paulo Pinheiro da Silva Júnior – admitido em agosto de 2021

  • SD PM Iago Jardim Fonseca – admitido em dezembro de 2023

  • SD PM Emerson Freitas dos Passos – admitido em agosto de 2021

  • Franck Alves do Nascimento – guarda civil de Laranjal do Jari

  • Benedito Rodrigues Nascimento – garimpeiro

O delegado-geral da Polícia Civil do Amapá, Cezar Augusto Vieira, afirmou que as provas reunidas até agora são “robustas e indicam participação ativa dos acusados”, mas reforçou que as investigações continuam para apurar se há outros envolvidos.

Linha do tempo da chacina no Vale do Jari

  • 31 de julho (quarta-feira): quatro homens partem de Macapá e Calçoene para negociar garimpo em Laranjal do Jari.

  • 1º de agosto (quinta-feira): grupo segue ao garimpo do Ipitinga, acompanhado por dois conhecidos.

  • 2 de agosto (sexta-feira): permanecem na Serra do Catitu até domingo.

  • 4 de agosto (segunda-feira): durante viagem de retorno, contato com familiares é perdido após 14h20.

  • 6 de agosto (quarta-feira): famílias registram desaparecimento; caminhonetes são encontradas incendiadas no porto do Itapeuara.

  • 7 de agosto (quinta-feira): seis corpos são localizados em área de mata; buscas são intensificadas. Nome de “Marujo” começa a circular nas redes.

  • 8 de agosto (sexta-feira): mais dois corpos são encontrados; um sobrevivente é resgatado pelo GTA.

  • 9 de agosto (sábado): “Marujo” divulga nota pública negando envolvimento.

  • 12 de agosto (terça-feira): Polícia Civil do Amapá detalha a investigação e anuncia a prisão de sete suspeitos.

  • 16 de agosto (sábado): “Marujo” é preso em Brasília; polícia confirma que todos os acusados estão presos.

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